quinta-feira, 16 de abril de 2009

O CÂNCER DIAGNOSTICADO DESAPARECEU

O CÂNCER DIAGNOSTICADO DESAPARECEU

Mãe e filha fizeram silêncio após sair do consultório. O dermatologista diagnosticara recentemente o que havia por trás de uma verruga que surgira no dedo médio da mão de Rosimari: solene, o médico disse que era câncer.
Uma cirurgia que deixaria uma cicatriz irreversível teria de ser feita imediatamente. Confira a seguir um exemplo da força espiritual que se adquire ao assumir um cargo dentro da organização da Seicho-No-Ie.
Silêncio e fé – A pedagoga e preletora Rosimari Strabelli Freire e sua mãe, após esse momento de choque, decidiram não revelar nada a ninguém.
– Comentei com minha mãe que o pensamento coletivo faria com que todos ficassem apavorados, então decidimos guardar segredo – conta a preletora Rosimari.
Era o ano de 2006. A preletora Rosimari ocupava o cargo de presidente regional da Associação dos Jovens da SEICHO-NO-IE DO BRASIL (AJSI/BR) da Regional RO-CACOAL. Como era época de eleições para presidentes de associações locais, ela teria de peregrinar a todos os núcleos. Por outro lado, também se aproximava o Seminário da Luz, e sua importante função dentro do Conselho Doutrinário Organizacional Regional (CDOR) a enchia de responsabilidades diante do importante evento.
Como tudo começou – Era ainda o mês de fevereiro quando apareceu uma verruga simples no dedo médio da mão da preletora Rosimari. Em março começaram as dores e houve aumento de tamanho. Pomadas e remédios não faziam nenhum efeito.
– Na escola em que eu trabalhava ouvia conversas sobre câncer de pele. Percebi que os sintomas que falavam era parecido com o que havia aparecido em minha mão. Decidi procurar um especialista– lembra.
Chegando ao consultório, o médico olhou, pegou uma caneta de tinta azul e circulou a parte do dedo em que estava a protuberante verruga: “É câncer”, disse o dermatologista.
“Não tenho tempo de ficar doente” – Alguns minutos após o susto e o silêncio inicial, essa foi a primeira frase que a preletora Rosimari disse:
– “Não tenho tempo de ficar doente, pois tenho muito que trabalhar no mês de abril e início de maio, data do Seminário da Luz.” Foi o que eu falei para minha mãe – rememora.
“Saí daquele consultório para nunca mais voltar” – O médico foi taxativo. A cirurgia teria de ser realizada com urgência, logo no dia seguinte. E mais, deixaria cicatrizes.
A preletora Rosimari conta que ficou assustada diante do médico.
– Enquanto ele falava, eu negava tudo mentalmente. Saí daquele consultório para nunca mais voltar – revela.
Prática do ensinamento, desde o primeiro instante, com toda sinceridade – Não havia meia fé no olhar dela. Logo que saiu do consultório, a preletora Rosimari começou a mentalizar: “Eu sou Filha de Deus, perfeita! Doença não existe!”.
– Naquele momento decidi que só depois de cumprir os trabalhos para os quais eu estava incumbida na Seicho-No-Ie é que eu pediria licença e iria me tratar – conta.
Sem esmorecer, intensificou as orações – A preletora Rosimari não fez cara de febre. Não havia naquela mulher espaço para a derrota, nem se pôs deprimida. Diante do escuro, cantou; à beira do abismo, pôs-se a dançar; mesmo que estivesse a caminho do paredão de fuzilamento, certamente levaria algumas revistas Fonte de Luz, Pomba Branca ou Mundo ideal para distribuir pelo caminho. Essa postura foi decisiva.
– Eu e minha mãe intensificamos as orações com muita leitura de sutra sagrada, gratidão aos antepassados e oração do perdão. Quando eu deitava para dormir, minha mãe ficava lendo a sutra sagrada na cabeceira da minha cama – lembra.
Mão que se estende ao próximo, mão que se cura – A preletora Rosimari pôs as mãos à obra.
– Visitei todas as associações dos jovens. Em maio, no Seminário da Luz, participei da Meditação Shinsokan de Oração Mútua (Oração da Cura) e, como eu estava responsável pelo recebimento dos convites no Seminário da Luz, participei também da etapa realizada na cidade de Cerejeiras – conta.
Quase no final do seminário ela olhou para sua mão e não havia mais nada, apenas uma marquinha.
– Comecei a chorar e agradecer. “Estou curada! Estou curada!”, eu repetia.
“Podem contar comigo para espalhar a luz de Deus!” – Durante o Seminário da Luz de maio de 2008 da Regional RO-CACOAL, quando proferiu seu relato de experiência, a preletora Rosimari aproveitou para dar um recado:
– Professora Marie, pode contar comigo para ser um candeeiro levando a luz de Deus a todas as pessoas. – E acrescentou: – quando acreditamos que somos filhos de Deus e praticamos as orações, dedicamos amor ao próximo e fazemos leitura de sutras e livros sagrados, a nossa vida se transforma para melhor – concluiu a preletora Rosimari, agradecendo à sua mãe, ao seu pai e ao seu irmão, pelas orações.
Ao decidir se dedicar a levar salvação para outras pessoas, curas e ressurreições passaram pelas mãos de Rosimari – e por ali acamparam. Diz o ditado que sempre sobra perfume nas mãos de quem doa flores. A preletora Rosimari Strabelli Freire atua hoje como presidente Regional da Associação dos Educadores da Regional RO-CACOAL.

Um comentário:

  1. Belo exemplo de quem se concientizou que é filha e provinda da mesma essência de Deus. Parabéns

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